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O VÍRUS E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: ONDE FOI QUE ERRAMOS?

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vírus e o planejamento estratégico

Depois de lermos, ouvirmos, assistirmos, filtrarmos e analisarmos muitas informações nestes últimos dias chegamos à conclusão que ninguém e nenhuma empresa na face da Terra previu que um dia isto pudesse acontecer, exceto nos livros e filmes de ficção científica.

Trata-se como exceção à afirmação acima, Bill Gates, que em uma de suas palestras em março de 2015, cinco anos atrás, comentou sobre os riscos de sermos atingidos por um vírus que poderia dizimar milhões de pessoas em toda parte do mundo, acrescentando que deveríamos nos preocupar com o vírus e nos prepararmos para enfrentá-lo.

Alguém o levou a sério?

Provavelmente a palestra dele está sendo descoberta agora que estamos efetivamente enfrentando o nosso mais terrível inimigo, um vírus, invisível, veloz e mortal, mas, Graças a Deus, não invencível. Logo haveremos de derrotá-lo, não temos dúvidas, mas fiquemos no campo do planejamento estratégico.

Sabe-se que para um planejamento estratégico empresarial ser considerado bem feito deve-se utilizar uma ferramenta denominada SWOT para diagnosticar os dois ambientes de uma empresa:

  • o interno no qual repousam os pontos fortes e fracos
  • e o externo no qual são encontradas as oportunidades e ameaças à empresa.

Após os diagnósticos, deve-se analisar os impactos positivos (pontos fortes e oportunidades) e os negativos (pontos fracos e ameaças) e preparar a empresa para aproveitá-los criando estratégias ofensivas ou para se proteger, blindando-se com estratégias defensivas.

Bem, mas o foco deste artigo não é metodologia de Planejamento Estratégico, mas, sim, discorrer um pouco sobre porque esta variável do ambiente externo não é trabalhada em planejamentos estratégicos.

Costumeiramente, num exercício SWOT focado no ambiente externo, exploram-se os possíveis impactos, positivos ou negativos na empresa, resultantes das ações de muitas variáveis, tais como:

  • governos,
  • sindicatos,
  • órgãos de classe,
  • fornecedores,
  • concorrência,
  • mercado,
  • regulamentos,
  • comunidades,
  • mão de obra,
  • organizações sociais,
  • clientes (reais e potenciais).

Com certeza nenhuma empresa, em sã consciência, pensaria em incluir nesta lista de variáveis, mais uma: o vírus.

prevenção coronavirus

Nem mesmo na literatura especializada encontramos alguma referência ao “vírus mortal”, um inimigo feroz com um poder de ação devastador, com recomendações que esta variável devesse fazer parte do diagnóstico SWOT do ambiente externo no momento do planejamento estratégico.

Mas, vamos e venhamos, também não foi previsto nos planejamentos estratégicos que haveria, em 1990, confisco do dinheiro no Governo Collor, anunciado no mesmo dia de sua posse; nem foi previsto o ato terrorista de 2001, nos Estados Unidos, que derrubou as famosas “Torres Gêmeas” e causou um rebuliço no mercado; tampouco foi prevista a quebradeira geral dos bancos nos Estados Unidos, em 2008, por causa dos “créditos hipotecários podres” com desdobramentos em vários países, inclusive no Brasil, e sobrevivemos.

Os eventos passados citados acima de forma pontual e como exemplos da existência de variáveis desconhecidas e incontroláveis, obrigaram as empresas a reverem seus planejamentos estratégicos e avaliarem os resultados dos seus planos de gerenciamento de crises por conta de seus impactos, direta ou indiretamente, e aquelas que saíram na frente, fizeram a lição de casa com mais rapidez e se adequaram rapidamente a uma nova realidade do mercado, conquistando vantagens competitivas em relação a seus concorrentes.

Pertence a Alvin Toffler a frase: “No futuro as empresas deverão ser dinâmicas e flexíveis para poderem acompanhar as turbulências do mercado”.

No passado, ainda na memória de muitos, tivemos lições sobre a existência de variáveis desconhecidas e imprevisíveis e seus efeitos devastadores, diretos e colaterais, nas pessoas, no mercado e nas empresas e não aprendemos.

Será que aprenderemos agora?

Conte conosco!

***

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