Olá! Seja bem-vindo a mais uma pílula de conhecimento do Blog do Studio, respira fundo, relaxa um pouco, pega uma bebida e vamos refletir juntos sobre a seguinte questão:
Como anda o monitoramento de riscos no seu negócio? Ou, na célula que você é responsável? Você entende os riscos envolvidos? Você entende o impacto desses riscos na perenidade do negócio? Entende, caso haja a realização desse risco, se ele afetará no curto, médio ou longo-prazo na empresa? E na empresa como um todo você entende onde, e de que forma exatamente, afetará? Faz sentido falarmos de Risk-Driven Business ou NEGÓCIOS ORIENTADOS À RISCO?
Todo valor no mercado é atrelado ao risco. E sempre escutamos a premissa de que quanto maior o risco, maior o retorno, certo? Ok, mas quando tratamos de alguns casos do mercado, vemos que não há a necessidade de tomar tanto risco à espera de valor. A robustez do sistema, do modus-operandi do negócio, ou até devido ao perfil conservador do acionista controlador em que não abre brecha para esse tipo de ‘aposta’. Mas o que muita gente não está se dando conta é que, mesmo em mercados conservadores, mentalidades conservadoras, o risco não mapeado assertivamente coloca a empresa num estado de vulnerabilidade desnecessária. O que presenciamos é que esse perfil conservador está desatento à totalidade dos riscos e seus impactos nos negócios. Fazendo com que uma empresa conservadora, que poderia ter seu risco dirimido e seu valor sustentando a perenidade do negócio se vê mascarada pela cortina de fumaça que outras ações (que não de gerenciamento de riscos) provocam.
Risk- Driven Business
Muitas são as áreas ou disciplinas que podem ser atreladas ao monitoramento e controle da sustentabilidade, ou melhor dizendo, da perenidade do negócio, e as principais que consideramos, na ponta do conselho administrativo podem ser:
- área de Controles Internos,
- área de Compliance,
- área de Data Privacy
- e área de ESG.
Explicando sobre perenidade dos negócios, e considerando que vivemos no modelo capitalista, é com uma visão de Longo Prazo o que costumo dizer #showmethemoney. Ou a valoração da empresa perante seus acionistas, ou ainda, com uma visão mais apropriada ao que somente faz sentido o conjunto dessas áreas e ações sobre risco, maximizar o ROE – Return of Equity.
O monitoramento e controle de Riscos atrelado à estratégias assertivas onde os indicadores-chave de sustentabilidade do negócio ($$$) são igualmente monitorados é o que garante a valoração e perenidade do negócio. Simples assim. E trazer luz à essas questões traz uma oportunidade ímpar às empresas atentas de verdade aos seus resultados.
O tempo está nos mostrando o quanto pode ser tóxico para as empresas apostar alto em ações de Marketing para aumento da percepção de valor ou mudança nos comportamentos do público-alvo (altamente alavancados em emoção, nos dias de hoje). Vide alguns resultados publicados e analisados por especialistas de grandes empresas que escolheram pautar-se nisso atrelado ao ativismo cego às práticas de ESG. Práticas que vem há décadas destruindo valor do negócio, que comentamos anteriormente.
Em contrapartida vemos cada vez mais os C-Levels preocupados em atender práticas de ESG, como trouxemos nesse artigo.
Mas o fato é que, se de um lado temos a ansiedade em cumprir a agenda 2030 da ONU, da parte Ambiental e Social, do outro lado, temos uma ínfima parcela das empresas que fazem bem o feijão-com-arroz, vulgo o básico bem feito.
Veja, o resultado da performance do negócio vai muito além da gestão do caixa, do aumento do faturamento e do controle de custos, está no segredo da longevidade, trazendo olhares apurados sobre custo de capital, alavancagem financeira, atenção ao lucro líquido, valor econômico adicionado, EVA®. E tudo isso, mas tudo mesmo, direta ou indiretamente, está atrelado ao monitoramento e controle dos riscos a que o negócio está exposto. E sabe o que mais ajuda nesse monitoramento e controle de riscos? A implementação da análise de dados. Nos seus 3 níveis – Descritivo, Preditivo e Prescritivo
Como pano de fundo trazemos novamente essa citação:
‘Partindo do pressuposto que a operação, o dia-a-dia do negócio, desde o nível mais básico até o estratégico, ainda não contemplem a total digitalização e sua cultura em gestão baseada na inteligência de dados, faz com que isso, por si só, seja entendido como risco inerente.’
A implementação de um Setor de Gerenciamento de Risco na empresa é deveras desafiadora, pois necessita de capacidade técnica robusta e de visão macro dos processos, seus riscos e impactos. E esse gerenciamento de Riscos passa por desafios relevantes para atingir seu Sucesso, vejamos:
1 – Os relatórios que compõe o Mapa para Gestão de Risco do negócio são segmentados;
2 – A auditoria e certificação são uma ‘foto’ de como o negócio/ gestão está se comportando no momento zero (momento da auditoria);
3 – Não há integração automatizada das informações e plataforma adequada para acompanhamento no momento um em diante;
4 – Muitos relatórios e variáveis para acompanhamento, análise, dificultando a tomada de decisão ágil;
5 – Os relatórios utilizados não fazem análises comparativas (auditoria interna x auditoria externa x matriz de risco da organização);
6 – Inexiste análise automatizada e cruzada dos relatórios e mapa do negócio e comparativo do histórico;
7 – Organização com dificuldade em fazer gestão sistêmica dos riscos de Compliance (retroalimentação das áreas para o Compliance e vice-versa);
8 – Falta de intercâmbio rápido e contínuo de dados.
Não precisamos dizer que estamos prestes a vivenciar um período econômico bem complexo quanto à falta de suprimentos, preços, baixa demanda, abrindo brechas inclusive para aumento de busca de atalhos no que diz respeito à Fraudes e Lavagem de Dinheiro. Ou você acha que o seu negócio está isento disso? A um primeiro momento pode parecer que sim, mas pense que um momento de crise como estamos prestes a presenciar deflagra e influencia comportamentos em todos os níveis da cadeia de operação (dia-a-dia) do negócio. Estaremos vivenciando a lei da selva, por sobrevivência ou burrice. O quanto teu business tá se preparando para isso? Está com os olhos voltados para esse horizonte?
Já é da sabedoria popular (pelo menos se você acompanha o blog aqui do Studio) o quanto a análise de dados traz benefícios imediatos à gestão e tomada de decisão nos negócios, e quando falamos em Gestão de Riscos, essa agilidade de análise é o que faz a diferença. E não só a agilidade da análise, mas a robustez do cruzamento dos dados, trazendo inclusive, a matemática e suas probabilidades como ferramenta de formulação de hipóteses e construção de possibilidades infinitas nos negócios no mundo de dados.
Aqui seguem as 4 macro categorias onde o setor de Risk Management pode atuar e trazer as perguntas do negócio para a formulação das hipóteses e testes:
- Evolução das Expectativas da Sociedade:
- A Relação do novo empregado e empregador:
- Competição Geopolítica e Disrupções Corporativas:
- Regulamentação das Novas Fronteiras da Tecnologia:
Leia mais detalhes em nosso artigo sobre planejamento estratégico.
Aqui no Studio as questões críticas à perenidade dos negócios são pautas que nos alimentam diariamente e nos fazem buscar a excelência das empresas que ajudamos a conduzir no caminho. Acreditamos no potencial do business, entendemos o contexto macro e micro do negócio e é nossa missão não falhar. Já imaginou ter um RISK-DRIVEN BUSINESS? Você não precisa seguir sozinho, vamos juntos.
E nunca se esqueça, de sempre se lembrar, de nunca se esquecer:
A ANÁLISE DE DADOS LIBERTA E EMPODERA.
See you soon.
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