O ano começou e o Ritual de Planejamento Estratégico 2022 está prestes a acontecer na grande maioria das empresas, se ainda não ocorreu ao final de 2021 – ou pelo menos deveria. Era Janeiro de 2019, ‘aquele ano prometia’ e num piscar de olhos, chegou Janeiro de 2021. Foram dois anos de muita reflexão e r-evolução nas empresas. Novos modelos de negócio, canais de venda, times, análise de custos, cadeia de suprimentos, logística, processos internos, avaliação de riscos e resultados que foram completamente reformulados. Um modus operandi que nos tornou mais eficientes em nossos nichos. A transformação digital que antes engatinhava nas conversas de algumas mesas diretoras, agora é vital e urgente para cada próximo mês que chega. O Off-line virou on-line. A velocidade de resposta que o novo mercado exige e que a nossa percepção acompanha, nos faz pensar que ampliou deveras nossa necessidade de agilidade em adaptação das tantas informações e conexões simultâneas e que, pelo viés cognitivo de sobrevivência, quase que nos obriga – inconscientemente – a acompanhar esse ritmo. Desde operação até o board. O mundo mudou, o mercado mudou, as pessoas mudaram.
E o que isso tudo nos ensina, ou nos traz de insights para o nosso planejamento estratégico 2022 e análise de dados?
A complementar tudo isso, existe uma definição que nos é apresentada como mundo BANI, você já ouviu falar? E do mundo VUCA?
Vem junto que no caminho te explico.
O Mundo VUCA, famoso desde a guerra fria foi ‘substituído’ pelo Mundo BANI.
A descrição do Mundo VUCA veio de uma expressão durante a guerra fria e incorporado ao mundo moderno, onde identificava-se como um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo. Foi da evolução ‘natural’ dessa descrição que veio o Mundo BANI – frágil, ansioso, não linear, incompreensível. Alguns retratam que foi após a pandemia, em 2020, outros que foi definido ainda em 2018 pelo antropólogo e futurista Jamais Cascio.
Melhor aqui:
A definição BANI te parece razoável com o mundo atual? Agora trazendo essa visão para o setor de Gerenciamento de Risco e Compliance da empresa, o que te parece? Parece que esse setor nunca esteve tão movimentado, concorda?
Já conversamos antes em outros artigos sobre a quantidade exponencial de dados gerados no nosso mundo moderno, tornando humanamente impossível transformar esses dados em informações relevantes para a tomada de decisão, implicando em adoção de tecnologias e capital intelectual próprio para isso.
Pensando em auxiliar seu Planejamento Estratégico 2022, trouxemos um super trunfo:
13 Tendências da Gaertner que impactam o setor de Gerenciamento de Risco, Compliance e Privacidade nas empresas:
Eles estão divididos em 4 macro categorias:
I. Evolução das Expectativas da Sociedade:
1. Crescente demanda dos stakeholder pelo Propósito da Companhia;
2. Expectativas de clima cada vez mais definidos;
3. Supervisão mais rigorosa da cadeia de suprimentos;
II. A Relação do novo empregado e empregador:
4. Surgimento da proposta de Valor do novo funcionário;
5. Monitoramento de novo funcionário;
6. Aumento das Diretivas Governamentais e Vacina;
7. Risco significativo de atrito legal;
II. Competição Geopolítica e Disrupções Corporativas:
8. Aumento de blocos regulatórios;
9. Aumento do valor da resiliência corporativa;
10. Proliferação de ataques cibernéticos (Ransomware) como risco de continuidade ao negócio;
IV. Regulamentação das Novas Fronteiras da Tecnologia:
11. Aumento da supervisão da concorrêcia corporativa;
12. Requisitos de expansão de localização de dados ;
13. Aumento da importância da UX – User Experience – de Privacidade.
O relatório traz ainda para cada ponto crítico as implicações, vejamos da primeira tendência:
I. Evolução das Expectativas da Sociedade:
1 – Crescente demanda dos stakeholder pelo Propósito da Companhia:
Implicações:
• Necessidade de integrar o propósito corporativo ao planejamento estratégico;
• Necessidade de supervisão aprimorada da diretoria;
• Importância da narrativa corporativa;
• Mais tempo em negociações com terceiros.
Além disso traz o detalhamento argumentativo de cada implicação, os ‘Drivers’, os ‘Action Steps’ – Passos da ação, os ‘Key Risk Indicators’ – Indicadores-chave de risco, e as ‘Questions for Key Stakeholders’ perguntas para os Stakeholders. O relatório traz também as áreas impactadas, alguns gráficos e frameworks.
Ao todo são 47 implicações dos 13 pontos críticos dessas 4 macro categorias.
O relatório na íntegra você encontra aqui.
Agora fazendo o link com nossa proposta nesse artigo do Planejamento Estratégico 2022 e Análise de Dados.
Se partirmos do básico do Planejamento Estratégico como a matriz SWOT – bem básico – onde trazemos à luz Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças – análise interna e externa da empresa – no Aspecto GRC os pontos críticos que vimos agora podem tranquilamente compor o rol de ‘Fraquezas’ ou Ameaças’ da matriz. Quando você traz a análise de dados a cada ponto crítico, você possibilita uma visão preditiva e dependendo do grau de maturidade da gestão, até uma visão prescritiva de cada aspecto analisado revisando, inclusive, se cabe mover os pontos nos quadrantes SWOT para ‘Forças’ ou ‘Oportunidades’.
Aqui temos 4 pontos a considerar:
Transformação Digital + Grande quantidade de Dados + GRC (Gerenciamento de Risco e Compliance) + Planejamento Estratégico.
Sem mencionar a ferramenta Matriz de Risco, inerente ao setor, onde o cruzamento de dados estratégicos e a gestão desses riscos podem ser feitas em tempo real (atualizado – gestão à vista) em plataformas de Business Intelligence, como potencial inibidor de crises.
Aqui nesse artigo falamos sobre O MINDSET ANALÍTICO E A CRIAÇÃO DE VALOR PARA O NEGÓCIO super pertinente para entender a magnitude dessa grande ‘Skill Corporativa’ e colocar em prática já nesse Planejamento Estratégico.
Lembrando sempre que A ANÁLISE DE DADOS LIBERTA E EMPODERA.
See you soon.
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