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Desafios no Emprendedorismo Digital: A crucial escolha entre Pejotização e Contratação CLT

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Desafios no Marketing Digital: Pejotização vs. Contratação CLT

Na última década, o mercado digital experimentou um crescimento exponencial, tornando-se um campo fértil para o desenvolvimento de negócios inovadores. A divulgação digital de produtos e serviços agora é um pilar essencial para o crescimento empresarial. Com a evolução tecnológica, novas funções e atividades surgiram, transformando completamente o cenário de negócios desde sua base.

Diante deste cenário em constante evolução, surge uma questão crucial: como os empreendedores digitais estão navegando na complexa decisão entre Pejotização vs. Contratação CLT? Quais são as implicações legais, financeiras e operacionais dessa escolha no dinâmico mundo do marketing digital?

O mercado digital atual

Hoje em dia, é impossível ignorar o papel fundamental das redes sociais. Elas são essenciais para comunicação, entretenimento, estudos e até mesmo para o trabalho.

Os influenciadores digitais se tornaram protagonistas nesse cenário, impulsionando estratégias de marketing digital altamente eficazes. Eles possuem uma capacidade notável de engajar e alcançar um público amplo e diversificado, superando em escala e rapidez as formas tradicionais de mídia.

Contratação no mercado Digital: Pejotização vs. Contratação CLT

Neste cenário propício, surgiram pequenos empreendimentos e agências especializadas, que já contam com equipe, grupo de suporte, assessores, operando majoritariamente online. Estas agências utilizam inteligência artificial para analisar perfis de consumidores, segmentos de mercado e tendências em redes sociais, facilitando a identificação de influenciadores ideais e profissionais necessários para campanhas de marketing eficientes.

Além disso, o mercado digital atual exige textos persuasivos e convincentes, criados por copywriters profissionais, designers de landing pages, editores de vídeo, tradutores e especialistas em gestão de tráfego. As agências digitais oferecem uma gama completa de serviços, incluindo gestão de métricas, ferramentas e dados cruciais para o desenvolvimento de estratégias de conteúdo impactantes.

Agência de Marketing Digital, contratação PJ ou CLT?

No contexto de uma agência de marketing digital, a contratação de prestadores de serviços e colaboradores demanda atenção especial. É comum contratar profissionais para funções como gestão de tráfego, criação de vídeos, design, gerenciamento de redes sociais, entre outros, sob a modalidade da pejotização.

Não há problema algum nisso em si. O problema emerge quando essa contratação é apenas uma fachada. É importante distinguir claramente entre esse tipo de contratação e o vínculo empregatício para evitar que o prestador seja considerado um empregado, o que acarretaria um processo trabalhista pesado e oneroso. Compreender essa diferença é crucial.

A informalidade pode parecer mais atraente inicialmente por ser uma atividade econômica mais dinâmica. Contudo, é crucial compreender que processos trabalhistas, especialmente aqueles relacionados ao vínculo empregatício, geralmente acarretam custos significativos.

Uma única ação trabalhista pode ser suficiente para levar um empreendimento à falência, o que destaca a importância de os empreendedores considerarem essa questão minuciosamente antes de decidir contratar. Estudar os riscos associados e estar preparado financeiramente para eventualidades desse tipo é essencial.

Desafios no Marketing Digital: Pejotização vs. Contratação CLT

As empresas, imersas nessa onda tecnológica e focadas na individualidade, remodelaram suas abordagens de produção e distribuição. Adotaram estratégias ágeis e transitórias, como o just-in-time, buscando a satisfação imediata e agindo em escala global. Investiram nas tendências da moda, aparentemente personalizando seus produtos, mas visando a distribuição em massa do produto a ser divulgado.

Essa revolução tecnológica, visando a eficiência estratégica, e o marketing com fins de “escala” não deixaram de impactar o mercado empresarial. Agora, ele opera em tempo real em qualquer ponto do globo, permitindo a mobilidade, fortalecendo a globalização e multiplicando lucros e vantagens financeiras rapidamente, bastando um clique para direcionar investimentos para qualquer lugar do mundo.

Tais mudanças, por sua vez, resultaram em transformações radicais na vida das pessoas, em escala global. Alteraram comportamentos, empregos, rotinas diárias, pessoais e profissionais, necessidades de consumo e relacionamentos, tanto no mundo físico quanto no virtual.

Por um lado, o alto investimento necessário para liderar tecnologicamente produtos e processos e a dependência de redes e mídias globais pressionam por um processo de concentração, buscando redução de preços e aumento de qualidade para conquistar market share.

Digitalização e as Leis Trabalhistas

Simultaneamente, esse movimento intenso em busca de eficiência e domínio de mercado gera uma onda de fragmentação, com terceirizações, franquias e informalidade, abrindo espaço para empresas e empreendedores menores que alimentam a cadeia produtiva central com custos mais baixos e muitas vezes ignorando os direitos trabalhistas de sua equipe.

Contratação no mercado Digital: Pejotização vs. Contratação CLT

Funcionário ou Prestador de Serviços

Empresas modernas, especialmente no setor de marketing digital, enfrentam desafios únicos na gestão de recursos humanos. Os funcionários, elementos vitais de qualquer organização, estão intimamente ligados à empresa em termos de atividades, horários e remuneração, e estão sujeitos à subordinação direta, independentemente de trabalharem remotamente ou no escritório.

Por outro lado, o prestador de serviços autônomo opera com independência e liberdade, gerenciando seu próprio negócio e tomando decisões cruciais sobre seu trabalho. Esta dinâmica de trabalho flexível, embora não esteja sob a subordinação direta da empresa contratante, requer uma compreensão clara dos termos contratuais para evitar mal-entendidos legais.

É crucial notar que um simples contrato afirmando a ausência de vínculo empregatício entre as partes não é suficiente para proteger o tomador daquele serviço. O que realmente importa é a dinâmica real estabelecida no dia a dia.

As empresas de marketing digital, assim como outras contratantes neste setor, enfrentam a pressão de prazos apertados e projetos desafiadores, o que pode gerar altos níveis de estresse e fadiga em seus colaboradores. Esta situação tem contribuído para um aumento significativo nos casos de burnout. Pesquisas recentes indicam que pelo menos 84% dos trabalhadores em ambientes de alta pressão, como o marketing digital, estão em risco de desenvolver a síndrome de burnout.

Adequações para o sucesso

É essencial que essas empresas não só se adequem às leis trabalhistas, mas também proporcionem um ambiente de trabalho seguro e saudável. Além disso, a comunicação direta entre a equipe e a gestão é crucial para evitar conflitos interpessoais e assegurar a eficiência do grupo.

Além disso, adaptar-se à nova realidade do trabalho digital é crucial. É preciso entender e se adaptar ao novo, sem perder o viés do que lhe é permitido na legislação trabalhista ou cível.

Empresas inovadoras como Uber, Facebook e Airbnb, que lideram seus mercados sem possuir os ativos tradicionais de seus setores, exemplificam a necessidade de adaptação a novos modelos de trabalho. A Uber é a maior empresa de transporte do mundo sem ter carros. O Facebook é a maior empresa de mídia social sem criar conteúdo próprio. O AirBnB é a maior empresa de aluguel do mundo sem ter um único imóvel.

Isso traz novos estilos de trabalho e maneiras de atuar. Não só para grandes empresas, mas também para pequenos empreendimentos, startups e até para negócios que começam em incubadoras.

Digitalização e as Leis Trabalhistas

O mundo do trabalho está mudando muito e isso afeta também como encaramos as leis trabalhistas, que já não podem mais se basear apenas na distinção entre trabalho presencial e remoto.

O novo pede uma nova forma de encarar e lidar com essas mudanças, adaptando o lado legal e institucional para proteger e, ao mesmo tempo, abrir espaço para novos métodos de trabalho que fazem parte dessa era de mudanças constantes e que não param.

Assim, antes de decidir pela contratação de um profissional autônomo apenas por questões de custo, é imprescindível analisar todos esses fatores. Até mesmo porque o baixo custo de hoje poderá até mesmo levar seu negócio à ruína amanhã.

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