O ano de 2020 foi um marco na jornada de todas as empresas do mundo. As ferramentas utilizadas pela gestão não são mais as mesmas, elas devem ser mais ágeis, a forma como as decisões são tomadas, agora devem ser mais rápidas, o pensamento, antes linear, agora precisa ceder espaço para o pensamento exponencial.
Entender todos os stakeholders e seus desdobramentos nesse contexto, tornou-se ainda mais necessário e estratégico na busca pela vantagem competitiva. Mas como fazer isso de forma eficaz, com a imensa quantidade de informação produzida a cada dia nos tempos atuais?
O que mais escutamos do mercado é que: ser Data Driven agora, é uma questão de sobrevivência dos negócios.
Esse modus-operandi faz parte do que a muito estava sendo adiado: a R-EVOLUÇÃO Analítica. Alguns autores falam que vivemos 10 anos em 1 em referência a aplicação de tecnologia e, portanto, da transformação digital dentro das empresas.
Mais do que nunca, hoje as empresas atentas à sustentabilidade do seu negócio e até à transformação em tempo do seu modelo, estão potencializando sua atuação através da cultura com base em dados ou da – Cultura Data Driven.
Data Driven Business
“Data is the new oil”
Você já deve ter escutado ou lido essa famosa frase e muitas vezes pode se sentir confuso em como saber direcionar a gestão para que essa ‘descoberta’ finalmente renda frutos na empresa. Mas é importante, antes disso, entendermos um pouco mais do porquê essa famosa frase faz tanto sentido e como podemos tirar proveito.
A quantidade de informação gerada pelos mais diversos vetores de um negócio, cresce a cada dia. Estima-se que, até o ano de 2025, mais de 160 Zetabytes de dados sejam gerados no mundo, e a capacidade humana só suportará analisar em torno de 3% desse total. Estamos enxergando hoje a realidade de apenas, daqui 4 anos!
E não se trata somente de quantidade e velocidade, mas variedade de dados. Quando esses três aspectos são contemplados juntos, estamos falando sobre o conceito que está sendo o principal vetor da transformação digital: o BIG DATA.
Ao mesmo tempo em que existe essa previsão, as empresas estão cada vez mais conscientes que as informações geradas diariamente e armazenadas em seu banco de dados é um ativo valiosíssimo, onde as organizações têm experimentado, com a cultura Data Driven, novos insights e possibilidades de estratégias jamais vistas antes.
Mas devemos lembrar que somente armazenar as informações nos bancos de dados não basta. Os negócios orientados a dados, ou – Data Driven Business – passam por fases de implementação e complexidade distintas até o aculturamento total da empresa. Alguns especialistas entendem que esse aculturamento total pode se dar no mínimo em 2 anos.
A primeira coisa que se deve ter em mente é a necessidade de tratamento desses dados. Entender o que é relevante, o que condiz com a tomada de decisão, o que é mais importante analisar? Quais, de fato, são os gráficos, ou dashboards ou rapports que, ao serem analisados e utilizados os insights para a tomada de decisão, geram valor ao acionista? Portanto VALOR AO NEGÓCIO, a ponto de justificar os investimentos na implementação?
A Inteligência Competitiva adquirida a partir da base de dados da empresa cresce, à medida que esses dados são transformados em CONHECIMENTO através de ferramentas de BI – Business Intelligence, que possibilitam a arquitetura dos dados, o desenvolvimento de análises estatísticas e algoritmos de inteligência artificial e visualização de dashboards da performance dos indicadores escolhidos, de forma enxuta e precisa.
Mais tecnicamente, a Inteligência de Negócios (BI – Business Intelligence) combina, além da arquitetura, ferramentas tecnológicas, bases de dados, ferramentas analíticas, aplicativos e metodologias que possibilitam essa criação ou geração de conhecimento ao negócio, trazendo os tão desejados insights para a gestão em tempo real.
De uma forma bem resumida, ser Data Driven Business, é entender a sua realidade através de dados tratados que trazem INSIGHTS, consequente PERFORMANCE e INOVAÇÃO para o negócio a uma velocidade jamais antes vista.
Segundo a consultoria, referência mundial em pesquisa em tecnologia, Gartner, até 2022, 90% das estratégias corporativas mencionarão explicitamente as informações como um ativo corporativo crítico e o analytics como uma competência essencial.
E mais importante do que ferramentas e metodologias estamos falando de PESSOAS por trás das análises, dos insights e das decisões no negócio. Mas, e os profissionais estão preparados para serem Data Driven? Falaremos deles na sequência.
OS PILARES ESSENCIAIS DA CULTURA ANALÍTICA:
De forma macro podemos dizer que o propósito da cultura analítica em uma empresa, é fazer com que o negócio navegue pela transformação digital, além de:
– Melhorar a eficácia nas tomadas de decisões estratégicas;
– Melhorar a análise da eficiência das operações;
– Entender as tendências do mercado;
– Mapear e dirimir riscos;
– Alinhar e desenvolver perfil analítico nos times e na empresa como um todo.
Dentro dessa dinâmica cultural integram:
PESSOAS, PROCESSOS, ESPAÇOS, GOVERNANÇA E COMPLIANCE.
Você já imaginou quanto a gestão Data Driven elimina custos, ou em outro frame, quanto pode agregar VALOR ao negócio?
OS PROFISSIONAIS DATA-ANALYSTS
Bem, voltemos a falar então sobre os profissionais. São eles que possuem o que a gente chama de ‘PERGUNTAS DO NEGÓCIO’. Esteja ele em qual posição/ função for. E quanto mais envolvidos nos processos, quanto mais entendedores das causas e consequências do cruzamento ou ajustamento dos múltiplos vetores do negócio, mais capazes esses profissionais estarão em se tornar os agentes da transformação digital e da RE-VOLUÇÃO analítica na sua empresa.
C-Levels, gestores, auditores, risk managers, compliance officers, chief information officers e chief security officers desempenham um importante papel como agentes de transformação e com as tecnologias de Big Data podem fazer mais e novas perguntas, sendo capazes de prever condutas e monitorar o comportamento on-time, de cada vetor de risco, segundo a Revista RI.
Bem, ainda temos muito o que conversar aqui, por hoje deixo a reflexão sobre o nível de aculturamento em dados que o seu setor se encontra? Seu time, um a um? E agora pensando na empresa como um todo, ela está sendo direcionada através da Inteligência de Dados? De 0 a 10 quanto sua empresa pode ser considerada Data-Driven? O que está faltando? O quanto você está preparado para essa RE-VOLUÇÃO analítica?
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Muito prazer, me chamo Maria Faccio e, a partir de hoje, conduzirei aqui no blog do Studio junto a vocês, os assuntos pertinentes às estratégias baseada em Análise de Dados – ou Data Analytics. Sejam muito bem-vindos ao Futuro (que já é o presente) da Gestão e das Organizações. Open your mind, nossa jornada está só começando!
Abraços e até a próxima!
#vamosjuntos
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