Olá! Seja bem-vindo a mais uma pílula de conhecimento do Blog do Studio, hora de sair do olho do furacão e dar aquele relax na mente. Respira um pouco, pega sua bebida de hoje e vamos juntos!
Em um de nossos últimos artigos sobre Inteligência de Negócio trouxemos, na visão da psicologia da aprendizagem, o conceito de Inteligência:
“INTELIGÊNCIA é a capacidade de entender, recuperar, mobilizar e integrar de maneira construtiva os aprendizados anteriores ao deparar-se com situações novas”.
No campo humano, um desequilíbrio ou desordem no bom andamento do que o conceito trata, há um diagnóstico de Demência, Deficiência, Transtornos, Manias, Delírios. Trazendo o conceito de Inteligência, e seu contraponto, para a esfera de negócios, você já conheceu ou vivenciou alguma organização à qual pudesse ser aplicado algum desses diagnósticos?
Existe um ponto que ajuda sobremaneira a que essa Inteligência se desenvolva e perdure, e é tudo o que envolve o Planejamento Empresarial, sob os instrumentos: Planejamento Estratégico, Orçamento e Controle Orçamentário.
O Planejamento estratégico trouxemos em outro artigo, sob o viés da análise de dados e um olhar para a melhoria na cadeia de valor do negócio.
Aqui um fluxograma que ilustra bem as etapas que envolvem cada um dos três instrumentos:
No macrofluxo à esquerda, onde a legenda traz “Nível estratégico”, é o momento do Planejamento Estratégico em si, iniciando, inclusive, da base de dados do desempenho passado, e é nesse ponto que trazemos vários artigos aqui no blog referindo à análise de dados – Data Analytics e o Big Data –, num nível mais profundo.
O Fluxo segue com as expectativas dos interesses internos e externos e a matriz SWOT. Após a definição dos planos de médio e longo prazos é que entra em ação o Nível tático – macrofluxo à direita, com as definições de curto prazo, e os outros dois instrumentos: o Orçamento e o Controle Orçamentário.
Trazendo o instrumento subsequente, o Orçamento nada mais é que o resumo dos objetivos de todas as esferas da empresa, concatenando metas de vendas, metas de produção e geração de caixa; podendo, ainda, trazer qualquer outro objetivo desenhado no planejamento estratégico e definido pela alta direção.
“Orçamento é o instrumento capaz de comunicar e orientar as atividades empresariais na busca de um objetivo maior, motivando os envolvidos no processo orçamentário a encontrar possíveis desvios e as soluções para que as metas sejam atingidas.”
(Coelho e Pontes, FGV 2018)
Vantagens do Orçamento
Além de dar forma ao planejamento estratégico, definindo a responsabilidade dos executivos, ele também padroniza os instrumentos de comunicação, auxilia na coordenação de esforços, fornecendo parâmetros de desempenho.
No que se refere ao que chamamos de período pré-orçamentário, ou planejamento orçamentário – momento entre o planejamento estratégico e o orçamento – , precisa-se definir, além dos atores de cada processo que serão envolvidos, e os sistemas de elaboração e controle orçamentário, os REQUISITOS ORÇAMENTÁRIOS.
Princípios Fundamentais dos Requisitos Orçamentários
Para que o planejamento estratégico seja assertivo e esteja assegurado pelo orçamento, e para que este tenha um controle eficiente e eficaz, algumas condições e princípios fundamentais devem estar alinhados. São eles:
1. INTEGRAÇÃO COM O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA EMPRESA
Redundante falarmos aqui o quanto as previsões orçamentárias devem estar alinhadas com o PE da empresa, pois são dele que derivam as decisões de investimento e financiamento dos projetos para o alcance dos objetivos. Sem um, não fará sentido ter o outro.
2. GOVERNANÇA CORPORATIVA
Os pilares da Governança Corporativa, aqui, são colocados a prova. Sem uma base de gestão apoiada sob a boa Governança, o desenho do orçamento e o desempenho do controle ficarão aquém da sua eficiência, fazendo com que muita energia seja dispendida e haja um desgaste das pessoas envolvidas.
Para tanto, trazemos as premissas de Controle interno, apoiados sobre o desenvolvimento de macrofluxos, processos, procedimentos, políticas e alçadas de responsabilidade, que vão garantir a agilidade da jornada e o apoio à rápida tomada de decisão.
3. CENTROS DE RESPONSABILIDADE
Os centros de responsabilidade vêm com a importância do entendimento das metas previamente fixadas, permitindo avaliar seus desempenhos e corrigir as rotas necessárias ao atingimento da visão do negócio. Podem servir, inclusive, de base para implementação de um sistema de remuneração variável.
4. SISTEMA DE GESTÃO
Aqui é onde a gestão do conhecimento perpassa. Estar munido de um bom sistema de informação é premissa básica não só na implementação do orçamento, mas, à sobrevivência do negócio.
5. APRENDIZADO E FEEDBACK
O treinamento, monitoramento das ações e o feedback são imprescindíveis à evolução da jornada. Através deles, garantimos a integração do planejamento, execução e controle.
Notem como esses 5 pontos mitigam os riscos de desequilíbrio ou desordem do negócio.
Não precisamos atrelar essas premissas somente às condições para rodar o planejamento e controle orçamentário. Se aplicadas de forma sistêmica – como, aliás, os negócios merecem e devem ser gerenciados –, vê-se, claramente, o fortalecimento da Inteligência de Negócio.
Agora volte e leia novamente cada uma dessas premissas como pontos de fortalecimento da Inteligência de negócio.
No Studio, as questões críticas à sustentabilidade do negócio são pautas em nossos comitês internos, onde discutimos as situações e rumos dos projetos sobre os quais, diariamente, nos debruçamos, fazendo-nos buscar a excelência das empresas que ajudamos a conduzir no caminho.
Acreditamos no potencial do business, entendemos o contexto macro e micro do negócio e não temos a opção de falhar. A Inteligência de Negócio deve fluir em todos os níveis e, para implementá-la, você não precisa seguir sozinho. Vamos juntos?
Nunca, jamais se esquecendo:
A ANÁLISE DE DADOS LIBERTA E EMPODERA.
See you soon.
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