Olá! Seja bem-vindo a mais uma pílula de conhecimento do Blog do Studio, hora de sair do olho do furacão e dar aquela aquecida na mente. Dá uma respirada, pega sua bebida de hoje e vamos juntos!
Estamos em novembro, já com o governo presidencial em transição.
O cenário político-econômico nunca esteve tão estremecido. No âmbito externo, eleições de congresso nos EUA; União Europeia e Rússia em desordem; mercado sinalizando queda de importações e exportações envolvendo a China, inflação generalizada e risco de recessão global.
Ufa! Quantos acontecimentos juntos. Quanto a esses pontos, ok, temos estados atentos a cada movimento especialmente, àqueles que impactam diretamente nosso negócio – através da mídia e redes sociais. Mas, e no cenário corporativo? Como andam os ânimos, as entregas, as análises de mercado, e como estão estruturadas as informações que alimentam essas análises?
Dada a robustez exigida nas avaliações de riscos e oportunidades e as consequências de cada processo decisório, tanto aos stakeholders internos e externos, é certo que os critérios invocados a debate não podem se exaurir, pura e simplesmente, em bases massificadas, insuficientes e pouco confiáveis. Buscar as evidências é preciso!
Tudo isso na mesa impõe a, faz com que, inevitavelmente, os C-Levels a evolução de evoluam suas células, baseados no tripé Finanças – Dados – Riscos.
A INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIO
Na visão da psicologia da aprendizagem, e trazida na análise clínica pelo Professor Dr. Paulo Dalgalarrondo – doutor em psiquiatria, pesquisador em saúde mental, autor de estudos e publicações referências na área -, a definição primária de inteligência é:
“INTELIGÊNCIA é a capacidade de entender, recuperar, mobilizar e integrar de maneira construtiva os aprendizados anteriores ao deparar-se com situações novas”.
Se me permitem, gostaria de trazer esse conceito à luz dos acontecimentos e decisões dentro das organizações.
Bem, nessa definição estamos falando do conceito primordial e intrínseco de inteligência humana, no qual qualquer gap identificado, ou até a distorção das condições que permeiam esse conceito, é determinante ao diagnóstico de desequilíbrio ou desordem – neste caso, mental.
Embora esse conceito tenha por objeto as pessoas, é inevitável traduzi-lo ao contexto dos negócios, sob a roupagem de Inteligência de Negócio. Daí, invocando-o para a avaliação das organizações, cabe perguntar:
HOJE, A SUA ORGANIZAÇÃO TEM A CAPACIDADE DE ENTENDER, RECUPERAR, MOBILIZAR E INTEGRAR, DE MANEIRA CONSTRUTIVA OS APRENDIZADOS ANTERIORES AO DEPARAR-SE (OU AO DESENHAR) COM SITUAÇÕES NOVAS?
Em que nível de Inteligência sua organização se encontra?
Em sua teoria, o Professor Dr. Paulo Dalgalarrondo, faz o diagnóstico de Demência, Deficiências, Transtornos, Manias, Delírios, etc. Nas organizações os sintomas mais comuns à falta ou desequilíbrio/ redução de inteligência de negócio são: (1) a redução da capacidade , ou mesmo incapacidade de entender e compilar os aprendizados anteriores, (2) a dificuldade de integrar, de maneira construtiva, esses aprendizados anteriores.
Para o tratamento do primeiro sintoma, temos por solução uma cultura orientada a segundo pilar – DADOS. Para o segundo sintoma, é necessária a abordagem baseada em RISCO.
Essas soluções, DADOS e RISCO, ganham ainda mais relevância quando, aliados ao pilar-fundamental, que é FINANÇAS (a base de todo o aprendizado), formam o que denominamos tripé da Inteligência de Negócios.
Quando se trabalha corretamente em negócios orientados ao tripé Finanças – Dados – Risco, abrem-se possibilidades de previsão mais assertivos de cenários estratégicos e, também, base para tomada de decisão de mudança de rota inesperada. Desta forma, o, onde o Mapa da empresa já está feito e projetado, nos dando-nos uma certa margem de segurança temporária para absorver alguns impactos dessa nova escolha.
Os últimos acontecimentos dos anos recentes nos trazem a necessidade de o time de Finanças estar alinhado a agilidade e flexibilidade do negócio, desempenhando um papel crucial no alcance das estratégias desenhadas.
É isso que propõe o estudo recente da Deloitte, chamando essa nova postura de ‘Finanças Dinâmicas’.
“O sucesso das Finanças está na construção de uma organização resiliente e integrada que se adapta rapidamente às mudanças. Como as Finanças lidam com esse ambiente de negócios dinâmico e em constante evolução? Tornando-se dinâmico em si. “
Dessa forma, concatenando os ingredientes de adaptabilidade e dinamicidade ao conceito de Inteligência de Negócio, delineado anteriormente, podemos considerá-la, a capacidade de entender, recuperar, mobilizar e integrar, de maneira construtiva os aprendizados anteriores ao deparar-se ou ao desenhar situações novas.
Nos últimos artigos, temos enfatizado a importância de olhar para os dados, o risco e as finanças – estas como transversal ao negócio, força motriz dos processos e demandante principal dos fluxos necessários a uma Governança de Excelência.
Com efeito, Finanças Dinâmicas é uma nova forma de operar, transformando Finanças de uma função de negócios em capacidade dinâmica.
OS PRINCÍPIOS DAS FINANÇAS DINÂMICAS:
Segundo relatório da Deloitte ‘Crunch time series: Dynamic Finance’:
- MENTALIDADE DE TRANSFORMAÇÃO
Aceite que a ambiguidade e a evolução contínua vieram para ficar — o ritmo dos negócios mudou. Tenha uma base forte e flexível – tecnologias essenciais, processos automatizados, modelos de dados estruturados e talento experiente – que permite o apoio dinâmico ao negócio em face das forças em evolução.
- FORÇA DE TRABALHO DO AGORA
Talento com experiência em tecnologia e capacidades humanas duradouras. Seja intencional sobre sua força de trabalho e sua experiência. Invista e promova seu pessoal — em todos os níveis. O desenvolvimento de habilidades deve fazer parte dos negócios como de costume – e deve abranger habilidades básicas de finanças, bem como habilidades de conhecimento técnico e de resolução de problemas. Dê-lhes oportunidade e espaço para crescer.
- PROCESSOS DE DESLIGAMENTOS
Reimaginar e redesenhar processos a serem executados por sistemas e automação. Aproveite os ciclos e programas de atualização de tecnologia para ajudá-lo a alcançar esses resultados. Certifique-se de que a interação humana agregue e gere valor.
- INFORMAÇÃO SOB DEMANDA
Atenda ao crescente e crescente apetite da empresa por informações rápidas e confiáveis. Repense como as informações são disponibilizadas hoje para alinhá-las totalmente às necessidades de negócios. A velocidade com que as informações é consumido mudou drasticamente, e a empresa tem grandes expectativas.
- STORYTELLING COM DADOS
Rígida governança para dados flexíveis. Estabeleça uma governança forte sobre seus dados para consumo interno e externo. Certifique-se de que a organização financeira esteja bem versada em como os dados são estruturados, criados, mantidos, protegidos e consumidos, permitindo que a organização seja mais responsiva e flexível com a análise.
- SEM ARREPENDIMENTOS EM TECNOLOGIA
Core Digital e Flexível. Aproveite plataformas modernas, compatíveis e em constante atualização que podem se transformar e escalar com os negócios. Aproveite as plataformas que evoluem continuamente para trazer novos recursos para o Financeiro.
- SENTIR E APRENDER
Detecte riscos e prepare a organização para o que vem a seguir. Desenvolva a capacidade de detectar, pesar e mitigar riscos. Conheça e avalie os indicadores de risco e desempenho mais importantes para o negócio e esteja preparado para responder.
O relatório está impecável e traz de forma clara, simples e sucinta o que trazemos inicialmente como o Tripé Finanças – Dados – Risco e a Inteligência de Negócio.
Ele cita, ainda algumas barreiras que as organizações enfrentam internamente para que as Finanças se tornem dinâmicas, como:
. Silos Funcionais
. Mentalidade e mudança cultural
. Falta de conexão
. Dívida Técnica
. Incentivos não alinhados
. Acesso a capital
Aqui no Studio, as questões críticas à sustentabilidade do negócio, são pautas em nossos comitês internos onde discutimos as situações e rumos dos projetos que nos debruçamos e que nos alimentam diariamente fazendo-nos buscar a excelência dessas empresas que ajudamos a conduzir no caminho.
Acreditamos no potencial do business, entendemos o contexto macro e micro do negócio e não temos a opção de falhar. A Inteligência de Negócio, sob o tripé Finanças – Dados – Risco, deve fluir em todos os níveis e para implementar você não precisa seguir sozinho o caminho, vamos juntos.
E nunca se esqueça:
A ANÁLISE DE DADOS LIBERTA E EMPODERA.
See you soon.
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