Olá! Seja bem-vindo a mais uma pílula de conhecimento do Blog do Studio, hora de oxigenar a mente e dar aquela paradinha de 5 minutos para desopilar um pouco; dá uma respirada, pega lá uma boa bebida e vamos juntos!
O 4T2022 – 4º (quarto) trimestre do ano de 2022 – se aproxima e com ele, a finalização do terceiro trimestre e a apuração dos resultados obtidos até aqui, além de inicialização do movimento, em muitas empresas, do Planejamento Estratégico – e orçamentário – de 2023. Opa, por aí ainda não foi sinalizado? Calma que logo chegará 🙂 Momento esse, muito importante para revisão das diretrizes sobre os resultados parciais, projeção dos objetivos e metas para o alcance da visão, bem como revisão das estratégias, avaliação dos papéis e responsabilidades desempenhados na jornada até aqui, levantamento dos números e ação, é o fechamento do ciclo PDCA do Planejamento 2022. Vamos relembrar o contexto onde o Planejamento Estratégico 2022 estava alicerçado, ano que retomamos às ruas, ao presencial (ou híbrido) após 2 anos de isolamento e incertezas no mercado, a certeza que tínhamos no mundo dos negócios era a digitalização do que pudesse passar pela transformação digital: processos, fluxos, experiências, tudo isso ainda em meio a uma economia caminhando para inflação e aperto nas taxas de juros.
A Inflação deve sentir o efeito dos juros
Desvalorização do Real, crise hídrica, juros “surrealistas” (que começaram o ano em 2% e devem acabar em 9.25%), o vai e vem da pandemia, crise energética global, recuperação do petróleo, cadeias de suprimento completamente desajustadas e uma impressão desenfreada de dinheiro no mundo.” – Revista Exame, Dez 2021
Aqui neste artigo do blog, sobre o planejamento estratégico 2022, trazemos alguns insights à época, de tendências apontadas pela consultoria Gaertner no setor de Gerenciamento de Risco, Compliance e Privacidade.
Em um mundo capitalista, um cenário de incerteza econômica é derivado em um planejamento estratégico com ênfase a mitigação do risco de negócio, com pouco espaço para estratégias de expansão e criação de cenários um pouco mais ousados, a depender do nicho, e a depender da robustez da análise de dados montada durante a pandemia, onde após 2 anos poderia atingir uma curva de maturidade um pouco maior e ser utilizada a nível preditivo no planejamento estratégico.
Uma realidade que ficou desde o início dessa nova economia pautada em risco, (ler artigo sobre Risk-Driven Business) foi a necessidade de maior eficiência, por exemplo, da cadeia de suprimentos, e um olhar mais apurado à cadeia de valor do negócio.
Vamos relembrar esse conceito aqui:
Criada por Michael Porter, em 1985, a CADEIA DE VALOR é uma ferramenta para gerenciar processos que revela todas as atividades que a organização faz para gerar valor aos clientes e indica os elos entre elas. Isso favorece a criação de vantagem competitiva visando criação de valor ao negócio a longo prazo.
Olhando para essa figura do modelo de desenvolvimento da cadeia de valor do negócio, você pode imaginar a imensa quantidade de dados possíveis de serem transformados em insights e utilizados como insumo valiosíssimo. Imagina ter dados cruzados, tendências definidas e possibilidades de redução de risco na tomada de decisão pautada em fatos e dados.
Por outro lado, sabemos o quanto a implementação de um setor ou mesmo um Squad de inteligência demanda recursos intelectuais e financeiros, impactando diretamente na decisão do orçamento.
Para contextualizar a visão de Mercado Macroeconômica, e trazer para a realidade orçamentária das empresas para 2023, ainda sentimos os efeitos da expansão monetária da pandemia com a inflação em alta e, com eleições a vista, guerra na Europa e inflação global em ascensão, até o momento da escrita desse artigo, a incerteza impera, esquentando ainda mais as expectativas e também as rédeas curtas no mercado.
O Ponto aqui é:
As empresas necessitam, cada vez mais, serem mais assertivas em sua entrega de valor e também em suas previsões e tomadas de decisão na escassez. O desenvolvimento de cenários e análises baseadas em dados, para dirimir riscos de negócio, nesse contexto, onde ainda o senso de sobrevivência está latente é de extrema urgência e importância. Por conta do já alto endividamento das empresas, nesse contexto inflacionário de alto custo de capital, tem-se, menores investimentos para 2023 em CAPEX – CAPital EXpenditure ou Despesas de Capital, ou ainda investimentos em Bens de Capital, como máquinas e equipamentos.
A hora é de controle financeiro ríspido nos negócios e de investimentos assertivos, que garantam a entrega de valor de forma enxuta. E um dos caminhos é a análise de dados.
Deixamos aqui uma lista sugestiva e bem interessante feita pela consultoria Gaertner sobre como convencer o conselho administrativo a investir em Análise de Dados:
- Use a linguagem de negócios enquanto estiver preparado para fornecer informações sobre detalhes técnicos:
É de suma importância falar a linguagem de negócios vinculando a análise de dados à estratégia de alto nível da empresa, aquela definida pelo conselho.
Quando for falar de detalhes técnicos, inclua dados adicionais em apêndice para que o board se sinta à vontade em analisar os números e entenda os contextos.
- Seja baseado em fatos e breve, mas conte uma história:
Contar histórias é uma parte importante para atrair o interesse do conselho. A sugestão é dividir em quatro partes (exemplo):
Passo 1 — Descritivo: “17% das nossas faturas contêm erros, levando a atrasos médios de uma semana no pagamento dessas faturas.”
Etapa 2 — Diagnóstico: “A causa é não ter uma única maneira de identificar um cliente. Temos padrões diferentes em 12 sistemas de faturamento diferentes.”
Etapa 3 — Preditivo: “Continuamos fazendo isso a cada trimestre; custa US$ 100.000 em capital de giro e crédito de curto prazo.”
Passo 4 — Prescritivo: “Devemos implementar uma tecnologia chamada MDM que nos ajude a corrigir isso e gerenciá-lo no futuro.”
- Seja claro sobre o que você quer, mas também forneça vários cenários de como chegar lá:
De assuntos complexos o conselho já está cheio, e muitas respostas não são simples de se dar, portanto, fornecer vários cenários pode facilitar o engajamento e o gosto do conselho pela ferramenta, sempre articulando a conversa para uma discussão positiva, norteando a tomada de decisão;
- Seja específico sobre o que Data e Analytics significa para sua organização e, ao mesmo tempo, apresente uma perspectiva de fora para dentro:
Trazer referências de fora para dentro do que já funciona em Análise de dados, pode trazer clareza, inspiração e até senso de urgência dentro do conselho.
Olha que super interessante esse último ponto:
- Identificar as ambições e paixões pessoais de membros específicos do conselho:
Apontar desafios oportunos e exclusivos, identificando as ambições e paixões pessoais de membros específicos do conselho e mostrando como a Análise de dados pode ajudar a realizá-los.
O que a percebemos entre um ano e outro é que ainda estamos cautelosos para o Planejamento Estratégico, enfatizando Risco de Negócio, onde o adicionamos mais um pilar ao foco:
Transformação Digital + Big Data + GRC (Gerenciamento de Risco e Compliance) + Controle Financeiro
Aqui no Studio, as questões críticas ao Planejamento Estratégico, Gerenciamento de Riscos e à perenidade dos negócios são pautas que nos alimentam diariamente e nos fazem buscar a excelência das empresas que ajudamos a conduzir no caminho.
Acreditamos no potencial do business, entendemos o contexto macro e micro do negócio e não temos a opção de falhar. A Jornada dos Conselhos pode ser muito além da autoridade imposta e já batida pelo negócio. Você não precisa seguir sozinho o caminho, vamos juntos.
See you soon.
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